domingo, 10 de janeiro de 2016

Expansão dos fundos marinhos

Só a partir de 1960, com avanços científicos e tecnológicos em diferentes áreas, foi possível perceber o mecanismo que explica a deriva dos continentes e reconhecer o mérito do trabalho de Alfred Wegener, iniciado cerca de 50 anos antes.








                             
Os geofísicos contemporâneos de Wegener defendiam que as propriedades da crusta terrestre não permitiriam grandes deslocamentos laterais dos continentes. Mas o posterior estudo dos fundos marinhos veio fornecer provas da sua expansão

Morfologia dos fundos oceânicos




As rochas mais recentes estão localizadas junto ao rifte.

A idade das rochas aumenta à medida que aumenta a distância ao rifte.





A direção do campo magnético terrestre pode ser normal ou inversa, mudando regularmente ao longo do tempo geológico.

A orientação de minerais de ferro, no basalto, fica alinhada com a direção do campo magnético terrestre existente na altura da formação da rocha.

Esta característica permitiu descobrir um padrão simétrico de inversões de polaridade, para ambos os lados a partir do rifte.  

Teoria da tectónica de placas

É uma teoria da geologia que descreve os movimentos de grande escala que ocorrem na litosfera terrestre.


A litosfera- é uma camada rígida constituída por rochas da crusta terrestre (continental e oceânica) e por rochas do manto superior.


Assenta sobre a astenosfera, formada por materiais muito quentes e plásticos.




A litosfera encontra-se fragmentada em várias placas litosféricas que se deslocam sobre a astenosfera.
As placas litosféricas interagem umas com as outras nos seus bordos ou limites de placa.




Correntes de convecção- o núcleo do planeta é extremamente quente, sinal da sua capacidade em produzir calor. Este calor transmite-se aos materiais do manto inferior, aquecendo-os. Estes materiais profundos e muito quentes ascendem ao manto à medida que as massas mais superficiais e frias desce.
As correntes de convecção originam fluxos de materiais sob a litosfera, mais fria e rígida, que ajudam a arrastar, muito lentamente as placas litosféricas 



Os materias em fusão, os magmas, muito quentes e menos densos,ascendem do interior da Terra e atingem zonas superficiais ao nível dos riftes. A rocha fundida arrefece, contrai-se e solidifica, tornando-se rígida, à medida que as placas litosféricas se afastam do rifte, arrastadas pelas correntes de convecção.

Nos riftes há formação de nova crusta terrestre. 

Um movimento de placas oceânicas, a partir do rifte, pode provocar a sua colisão com as margens de placas continentais. Nestas zonas de contacto, conhecidas por zonas de subducção, a placa oceânica, mais densa, mergulha no interior de Terra e funde-se.

Zonas de subducção-Correspondem a locais de colisão entre placas litosféricas, ou seja, a limites convergentes ou destrutivos. Geralmente, uma das placas, mais densa, mergulha sob a outra, menos densa, e é destruída pelas elevadas temperaturas e pressões do manto. Este fenómeno compensa a formação de nova crusta nas zonas de rifte.




Frequentemente, as placas deslizam lateralmente uma em relação à outra, sem perdas nem acréscimos de materiais rochosos. Estes casos correspondem a limites transformantes ou conservativos.









segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Fundamentos estrutura e da dinâmica da Terra:

A teoria da deriva dos continentes

Em 1912, Alfred Wegener, um meteorologista alemão, apresentou uma teoria para explicar a intrigante concordância entre as formas de alguns continentes. Segundo ele, os continentes teriam estado unidos no passado, numa única massa continental, e ter-se-iam separado lentamente até às posições ocupadas atualmente. Wegener chamou Pangeia a esse enorme continente e Patalassa ao único oceano à sua volta, que terão existido há cerca de 240 M.a.


Esta ideia foi, mais tarde, complementada por Alexander du Toit,que postulou a separação da Pangeia em duas grandes massas continentais: a Laurásia, a norte, e a Gondwana, a sul. Estas duas grandes massas terão dado origem, por fragmentação, aos continentes atuais.
 Mobilidade dos continentes – argumentos
Alguns argumentos apresentados por Wegener em defesa da sua teoria da deriva dos continentes podem ser classificados em paleontológicospaleoclimáticoslitológicos morfológicos.

Argumentos Paleontológicos- A distribuição das espécies fósseis foi, para Wegener, um argumento muito importante para justificar a existência da Pangea. Wegener encontrou o mesmo tipo de fósseis de seres vivos em continentes afastados por oceanos, o que para esses seriam obstáculos intransponível, como na América do Sul, África e Austrália.


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Argumentos Paleoclimáticos- Com as rochas formadas num período de tempo e com o tipo de animais e plantas fósseis nelas registado, é possível reconstituir condições climáticas existentes há milhares de anos, podendo ser relacionadas com as respetivas latitudes. Wegener observou a existência de sulcos e estrias na superfície das rochas provocados pelo movimento de glaciares, em continentes que atualmente possuem climas quentes.
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Argumentos Litológicos- Rochas com a mesma idade, e do mesmo tipo foram encontradas na América do Sul e África, bem como as formações rochosas têm continuidade entre as duas costas. Apesar de todas estas evidências, a teoria de Wegener não foi aceite pela comunidade científica pois este não conseguiu explicar qual o motor da deriva continental.

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Argumentos MorfológicosWegener verificou uma grande e semelhança na configuração das costas atlânticas da América do Sul e de África e constatou que os dois continentes poderiam encaixar como peças de um puzzle gigante. Essa linha de junção seria, afinal, a linha, a linha de separação das duas massas continentais a  partir do supercontinente a Gondwana.
















ESTRUTURA E DINÂMICA INTERNA DA TERRA:

-Fundamentos da estrutura e da dinâmica da Terra;
-Ocorrência de falhas e dobras.



Resultado de imagem para globo terrestre